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O cachorro

Há milênios que o cão (canis lupus familiaris), conhecido também como cachorro, converteu-se no companheiro e no protetor vigilante do homem, acompanhando-o no trabalho e no lazer. De acordo com algumas das mais plausíveis hipóteses, é possível imaginar que o cachorro seja o mais antigo animal domesticado pelo homem.
A história da domesticação dos animais tem sim os seus mistérios. Assim como são abundantes as teorias de como as diversas espécies de animais associaram-se ao homem, também a respeito dos cachorros se entrecruzaram continuamente muitas teorias.
Costuma-se sustentar, entre várias opiniões distintas, que o cachorro não é mais do que um lobo domesticado. Esta hipótese, entre muitas outras, não carece de fundamento, mesmo que hoje possa parecer estranho que um lobo e um beagle, por exemplo, sejam indivíduos de uma mesma espécie e que possuam a mesma ascendência. Considerando esta como a hipótese mais provável, o cachorro teria se separado do lobo no processo evolutivo há mais ou menos 135.000 anos.

Lobo Cinzento - Tudo Sobre Cachorro Lobo do qual provavelmente se originou o cachorro / Wikipedia.

As diversas variedades de cachorros hoje reconhecidas como "raças puras" formaram-se ao longo da história humana por obra de distintos fatores: sociais, geográficos e climáticos. Outra raças surgiram ainda do entrecruzamento destinado a obter cães aptos a finalidades particulares.
O cão doméstico pertence a família dos canídeos, (dentro da qual também se encontram os lobos, raposas, chacais, etc) que está compreendida por sua vez na ordem dos carnívoros. Esta coloca-se na classe dos mamíferos, os quais formam parte do tipo dos vertebrados, no grande sub-reino dos metazoários, isto é, dos animais pluricelulares.
A escala classificatória do cão (cachorro), é portanto a seguinte:
Reino: Animal Sub-reino: Metazoários Tipo: Vertebrados Classe: Mamíferos Ordem: Carnívoros Família: Canídeos Gênero: Canis Espécie: Canis lupus Sub-espécie: Canis lupus familiaris

 

 

O GATO

 

 

O gato (Felis silvestris catus), também conhecido como gato caseiro, gato urbano ou gato doméstico, é um animal da Família dos felídeos, muito popular como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar, é um predador natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e alguns insetos.

 

A primeira associação com os humanos da qual se tem notícia ocorreu há cerca de 9.500 anos, mas a domesticação dessa espécie oriunda do continente africano[4] [5] é muito mais antiga. Seu mais primitivo ancestral conhecido é o Miacis, mamífero que viveu há cerca de 40 milhões de anos, no final do período Paleoceno, e que possuía o hábito de caminhar sobre os galhos das árvores. A evolução deste animal deu origem ao Dinictis, espécie que já apresentava a maior parte das características presentes nos felinos atuais [6] sendo também o antepassado de linces, jaguatiricas, grandes felinos como tigres, pumas, leões, onças, leopardos e o extinto tigre-dente-de-sabre. A sub-família Felinae, que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África subsaariana até alcançar as terras do atual Egito.[7]

 

Existem cerca de 250 raças de gato-doméstico, cujo peso variável classifica a espécie como animal doméstico de pequeno a médio porte. Assim como cães com estas dimensões, vive entre quinze e vinte anos. De personalidade independente, tornou-se um animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para pessoas dos mais variados estilos de vida. Na cultura humana, figura da mitologia às superstições, passando por personagens de desenhos animados, tiras de jornais, filmes e contos de fadas. Entre suas mais conhecidas representações, estão os gatos: Tom, Frajola, Manda-Chuva, Gato Félix, Gaturro, O Gato de Botas e Garfield.

                               os cuidados

 

 

 

 

Com a chegada do verão as temperaturas estão subindo e com elas aumenta nossa preocupação com o bem-estar dos animais domésticos. Assim como as pessoas os animais de estimação também precisam se adaptar ao calor e a umidade. Pequenas alterações na rotina garantem a saúde de cães e gatos. O médico veterinário, Marcelo Quinzani, esclarece que hirpertermia, infestações de ectoparasitas, picadas de mosquitos e pernilongos, viroses e doenças de pele são alguns dos problemas que acometem os animais nesse período.
Os cães e gatos não transpiram como nós. A respiração é a única forma de controlar o processo de refrigeração e manutenção da temperatura corpórea ideal. Por isso, quando submetidos a calor intenso ou situações de estresse os cães podem não ter condições de perder calor e entram num processo conhecido como hipertermia. “O primeiro sinal que o animal precisa de resfriamento é quando se mostra muito ofegante. No quadro de hipertermia a temperatura corporal pode atingir até 42º C, provocando vômitos, coagulação intravascular disseminada, edemas pulmonares, paradas cardíaca e até mesmo chegar ao estado de coma,” explica Quinzani.
Segundo o veterinário, os cães braquicéfalos „ź que tem o focinho curto, como os Bulldogs, Pugs, Boxers, Shitsus, Lhasas Apso, Boston entre outros, sofrem mais com as altas temperaturas devido à  anatômica dificuldade de respirar e perder calor. “Por isso não devemos nunca submeter os cães a situações  de intenso calor ambiental como  banho e tosa, passear em horários muito quentes, ficar dentro de carros parados ou em viagem longas, e outras situações de estresse”, alerta ele. Nessa época do ano os animais devem ficar em ambiente agradável e sombreado, com água fresca disponível.”
Durante o verão também é mais comum a proliferação de pulgas e infestação por carrapatos. Nesse período os banhos devem ser menos freqüentes, pois diminuem o período de ação da maioria dos produtos usados no controle dos ectoparasitas. Neste caso, manter a pelagem do animal curta ajuda na visualização dos possíveis parasitas. “Na hora do banho é preciso observar se existe ou não a presença de parasitas, possíveis lesões por picadas, áreas avermelhadas pelo corpo ou mesmo hematomas” recomenda Quinzani. “No caso da presença de pulgas ou carrapatos deve se procurar um veterinário para fazer a indicação da aplicação dos preventivos e antiparasitários e de exames de sangue se necessário”

Os cães  e gatos também sofrem com as picadas de insetos que, além de provocar incomodo, podem transmitir doenças como a leishmaniose e dirofilariose. Quinzani ressalta que as picadas normalmente ocorrem nas regiões sem pêlos – ponta de nariz, orelhas, ao redor dos olhos e abdômen – onde é possível visualizar as lesões de picadas com coceira intensa no local.
O veterinário lembra ainda que os ferimentos dos animais nunca devem ficar expostos, porque podem atrair moscas que depositam suas larvas, provocando infecções que trazem incomodo aos animais. “Além disso, moscas depositam suas lavar em pele integra, os conhecidos bernes”, alerta. “Em todos esses casos há a possibilidade de prevenção com coleiras e sprays repelentes, com controle dos mosquitos com telas nas janelas, controle de lixo e água parada e outros resíduos ambientais que possam atrair esses insetos.”
O período de chuvas também aumenta a incidência de leptospirose, doença transmitida pela urina de ratos disseminada por enxurradas e alagamentos. Para prevenir essa virose o animal deve ser vacinado regularmente. Animais que vivem em casa devem ter cuidados redobrados, por exemplo, no caso de roedores que podem transitar em busca de restos de alimentos, rações e mesmo fezes dos animais. “Se o animal entrar em contato com águas de inundação e apresentar sintomas como febre alta, apatia, diarréia e vômitos o encaminhamento médico deve ser imediato.”